quarta-feira, 27 de março de 2013

A arte da Susi



Eu disse que ia contar mais sobre a Susi não disse?
Pois bem.
Susi é daquelas enjoadinhas que não sai de perto da mãe de tão ciumenta. Nunca foi uma cachorrinha arteira. Exceto no dia em que “bebeu” um litro de óleo de cozinha. Ela deveria ter cerca de nove ou dez meses de idade. Pati estava fazendo faxina na cozinha, e como a peça era minúscula, colocou uma grande frigideira cheia de óleo no chão. Iria colocar o óleo usado em uma garrafa pet para descartar. Entrementes, Pati desceu com os sacos de lixo e ia até a lixeira. Foi quando uma vizinha a encontrou e ficaram conversando por não mais do que cinco ou dez minutos. Chegando em casa, estranhou o fato de a Susi não a receber como geralmente faz (Um escândalo! Parece que não vê Pati há meses. Pula, late, morde os pés querendo pegar o sapato...). Logo viu a frigideira completamente vazia. Olhou pelo chão todo (na esperança de que pudesse ter derramado). Mas não. Estava tudo limpinho. Dava a impressão de que alguém havia realmente lavado e secado a frigideira. Pronto! Arte da “dona” Susi. E lá estava ela, com a cara mais deslavada do mundo! Sacudia aquela cola como se não tivesse feito nada. Saiu da sala se requebrando toda, indo reto para a cozinha. Acreditam que ela foi atrás da frigideira? Queria mais a danada!
Não sei como essa sapeca não passou mal. Não demonstrou sentir o mínimo de enjoo. Pati passou dois dias controlando Susi, com medo de que tal travessura pudesse fazer mal a ela.
Agora moramos em um apartamento maior. Sem chances da “dona”  Susi alcançar a frigideira!

Olhem a cara de "preparada" dela"

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